sábado, 28 de setembro de 2013

Acredite em você!


Acredite em você!

Não importa do que é o mundo

O importante são os seus sonhos...

 Não importa o que você é

O importante é o que você quer ser...

 Não importa onde você está

O importante é para onde você quer ir...

Não importa o porquê.

 O importante é o querer ...

 Não importa suas mágoas

 O importante mesmo são suas alegrias...

Não importa o que você já passou

 O passado guarde na sua lembrança ...

Não veja; apenas olhe...

Não escute; apenas ouça... Não toque; sinta...

O mundo é um espelho; não seja apenas um reflexo

 Só acreditando no futuro você conseguirá a paz para alcançar seu sonhos... Afinal, o que importa ?

Você importa ...

Mensagem com amor

 

domingo, 27 de maio de 2012

PROVÉRBIOS
A gente todos os dias arruma os cabelos: por que não o coração?

A língua resiste porque é mole; os dentes cedem porque são duros.

A palavra é prata, o silêncio é ouro.

É na necessidade que se conhece o amigo.

Mais vale um pássaro na mão do que cem voando.
 
Pense duas vezes antes de agir.
 
Depois da tormenta, sempre vem a bonança.
 
Aprenda todas as regras e transgrida algumas.
 
De grão em grão, a galinha enche o papo.
 
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe.
 
Não confie na sorte. O triunfo nasce da luta.
 
Dizei-me com quem andas e eu te direi quem és.
 
A união faz a força.
 
Se cair, do chão não passa.
 
Aqui se faz, aqui se paga.
 
Os últimos serão os primeiros.
 
Quem tem boca vai a Roma.
 
Pense rápido, fale devagar.
 
Melhor um pardal na mão do que um pombo no telhado.
 
É melhor prevenir do que remediar.
 
À noite todos os gatos são pardos.
 
Quem não tem cão caça com gato.
 
Uma andorinha só não faz verão.
 
Dia de muito, véspera de pouco.
 
Desgraça pouco é bobagem.
 
Papagaio come milho, periquito leva fama.
 
Os melhores homens são os que as mulheres julgam melhores.
 
Falar é prata, calar é ouro.
 
Nunca puxe o tapete dos outros, afinal você também pode estar em cima dele.
 
Quem tudo quer, tudo perde.
 
Devagar se vai longe.
 
Agora, Inês é morta.
 
Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas.
 

Manoel de Barros
 

Uma Didática da Invenção
do "O Livro das Ignorãnças" ed. Civilização Brasileira.


I
Para apalpar as intimidades do mundo é preciso saber:
a) Que o esplendor da manhã não se abre com
faca
b) 0 modo como as violetas preparam o dia
para morrer
c) Por que é que as borboletas de tarjas
vermelhas têm devoção por túmulos
d) Se o homem que toca de tarde sua existência
num fagote, tem salvação
e) Que um rio que flui entre 2 jacintos carrega
mais ternura que um rio que flui entre 2
lagartos
f) Como pegar na voz de um peixe
g) Qual o lado da noite que umedece primeiro.
Etc.
etc.
etc.
Desaprender 8 horas por dia ensina os princípios.

IV
No Tratado das Grandezas do Ínfimo estava
escrito:
Poesia é quando a tarde está competente para
Dálias.
É quando
Ao lado de um pardal o dia dorme antes.
Quando o homem faz sua primeira lagartixa
É quando um trevo assume a noite
E um sapo engole as auroras

IX
Para entrar em estado de árvore é preciso
partir de um torpor animal de lagarto às
3 horas da tarde, no mês de agosto.
Em 2 anos a inércia e o mato vão crescer
em nossa boca.
Sofreremos alguma decomposição lírica até
o mato sair na voz.

Hoje eu desenho o cheiro das árvores.

IX
O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa
era a imagem de um vidro mole que fazia uma
volta atrás de casa.
Passou um homem depois e disse: Essa volta
que o rio faz por trás de sua casa se chama
enseada.
Não era mais a imagem de uma cobra de vidro
que fazia uma volta atrás de casa.
Era uma enseada.
Acho que o nome empobreceu a imagem.
Manoel de Barros
 

Mundo Pequeno
do livro "O Livro das Ignorãças" - ed. Civilização Brasileira.


I
O mundo meu é pequeno, Senhor.
Tem um rio e um pouco de árvores.
Nossa casa foi feita de costas para o rio.
Formigas recortam roseiras da avó.
Nos fundos do quintal há um menino e suas latas
maravilhosas.
Todas as coisas deste lugar já estão comprometidas
com aves.
Aqui, se o horizonte enrubesce um pouco, os
besouros pensam que estão no incêndio.
Quando o rio está começando um peixe,
Ele me coisa
Ele me rã
Ele me árvore.
De tarde um velho tocará sua flauta para inverter
os ocasos.

II
Conheço de palma os dementes de rio.
Fui amigo do Bugre Felisdônio, de Ignácio Rayzama
e de Rogaciano.
Todos catavam pregos na beira do rio para enfiar
no horizonte.
Um dia encontrei Felisdônio comendo papel nas ruas
de Corumbá.
Me disse que as coisas que não existem são mais
bonitas.

IV
Caçador, nos barrancos, de rãs entardecidas,
Sombra-Boa entardece. Caminha sobre estratos
de um mar extinto. Caminha sobre as conchas
dos caracóis da terra. Certa vez encontrou uma
voz sem boca. Era uma voz pequena e azul. Não
tinha boca mesmo. "Sonora voz de uma concha",
ele disse. Sombra-Boa ainda ouve nestes lugares
conversamentos de gaivotas. E passam navios
caranguejeiros por ele, carregados de lodo.
Sombra-Boa tem hora que entra em pura
decomposição lírica: "Aromas de tomilhos dementam
cigarras." Conversava em Guató, em Português, e em
Pássaro.
Me disse em Iíngua-pássaro: "Anhumas premunem
mulheres grávidas, 3 dias antes do inturgescer".
Sombra-Boa ainda fala de suas descobertas:
"Borboletas de franjas amarelas são fascinadas
por dejectos." Foi sempre um ente abençoado a
garças. Nascera engrandecido de nadezas.

VI
Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas
leituras não era a beleza das frases, mas a doença delas.
Comuniquei ao Padre Ezequiel, um meu Preceptor, esse gosto esquisito.
Eu pensava que fosse um sujeito escaleno.
- Gostar de fazer defeitos na frase é muito saudável, o Padre me disse.
Ele fez um limpamento em meus receios.
O Padre falou ainda: Manoel, isso não é doença,
pode muito que você carregue para o resto da vida um certo gosto por nadas...
E se riu.
Você não é de bugre? - ele continuou.
Que sim, eu respondi.
Veja que bugre só pega por desvios, não anda em estradas -
Pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas e os ariticuns maduros.
Há que apenas saber errar bem o seu idioma.
Esse Padre Ezequiel foi o meu primeiro professor de
gramática.

VI
Toda vez que encontro uma parede
ela me entrega às suas lesmas.
Não sei se isso é uma repetição de mim ou das lesmas.
Não sei se isso é uma repetição das paredes ou de mim.
Estarei incluído nas lesmas ou nas paredes?
Parece que lesma só é uma divulgação de mim.
Penso que dentro de minha casca
não tem um bicho:
Tem um silêncio feroz.
Estico a timidez da minha lesma até gozar na pedra.
A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.

Não agüento ser apenas um sujeito que abre portas,
que puxa válvulas, que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.

Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.
Manoel de Barros



Manoel
Wenceslau Leite de Barros nasceu em Cuiabá (MT) no Beco da Marinha, beira do Rio Cuiabá, em 19 de dezembro de 1916, filho de João Venceslau Barros, capataz com influência naquela região. Mudou-se para Corumbá (MS), onde se fixou de tal forma que chegou a ser considerado corumbaense. Atualmente mora em Campo Grande (MS). É advogado, fazendeiro e poeta.

Tinha um ano de idade quando o pai decidiu fundar fazenda com a família no Pantanal: construir rancho, cercar terras, amansar gado selvagem. Nequinho, como era chamado carinhosamente pelos familiares,  cresceu brincando no terreiro em frente à casa, pé no chão, entre os currais e as coisas "desimportantes" que marcariam sua obra para sempre. "Ali o que eu tinha era ver os movimentos, a atrapalhação das formigas, caramujos, lagartixas. Era o apogeu do chão e do pequeno."

Com oito anos foi para o colégio interno em Campo Grande, e depois no Rio de Janeiro. Não gostava de estudar até descobrir os livros do padre Antônio Vieira: "A frase para ele era mais importante que a verdade, mais importante que a sua própria fé. O que importava era a estética, o alcance plástico. Foi quando percebi que o poeta não tem compromisso com a verdade, mas com a verossimilhança." Um bom exemplo disso está num verso de Manoel que afirma que "a quinze metros do arco-íris o sol é cheiroso." E quem pode garantir que não é? "Descobri que servia era pra aquilo: Ter orgasmo com as palavras." Dez anos de internato lhe ensinaram a disciplina e os clássicos a rebeldia da escrita.

Manoel de Barros

"Que hei de fazer se de repente a manhã voltar?
Que hei de fazer?
— Dormir, talvez chorar".

domingo, 28 de agosto de 2011

ENGLISH BLOCO INTERMEDIÁRIO

BLOCO INTERMEDIÁRIO ENGLISH
PARA ENTREGAR DIA 05/09/2011.
COM BASE NOS NÚMEROS RESPONDA O QUE SE PEDE:
1-ESCREVA OS NÚMEROS EM INGLÊS
20
30
40
50
60
70
80
90
100
22
33
44
66
77
88
99
100
2-Escreva as operações em Inglês (escreva a resposta por extenso)
90-4=
31x2=
30x3=
10x3=
60+15=
12x2=
3-Traduza o texto:

Pedro:HI, MALU!
Malu: HELLO, PEDRO!HOW ARE YOU?
Pedro:I AM FINE THANKS. AND YOU?
Malu:JUST FINE
Pedro:HOW OLD ARE YOU?
Malu:I AM 11 YEARS OLD.AND YOU?
Pedro:I AM 11 TOO
Malu:MY SISTER LAURA IS 13 TODAY.SHE IS A TEENAGER NOW.
Pedro:AND HOW OLD IS YOUR BROTHER?
Malu:HE IS 21.HIS NAME IS DIOGO.
BOA SORTE!